como reduzir o CMV com inteligência de estoque
o CMV, ou custo da mercadoria vendida, é um indicador essencial para acompanhar e avaliar os custos associados à produção, compra e armazenamento...
você costuma ir ao supermercado quantas vezes ao mês? faz uma compra grande ou em pequenas porções? você sabe a diferença dos produtos que está colocando em seu carrinho? por exemplo, quais são perecíveis e quais não são? então, vem com a gente, vamos te explicar tudo sobre o que são os alimentos perecíveis e não perecíveis.
conhecer o ciclo de vida dos nossos alimentos é fundamental para nossa saúde e para o combate ao desperdício. alimentos perecíveis e não perecíveis possuem características diferentes quando à validade, modo de armazenamento e consumo.
é necessário que o consumidor tenha atenção no momento da compra para evitar comprar muitos produtos perto do prazo de validade ou em estado avançado de maturação, por exemplo.
de modo geral, os alimentos perecíveis são aqueles que têm menor prazo de validade devido a maior presença de água em sua composição. por conta disso, estragam mais facilmente e são mais suscetíveis ao crescimento de microrganismos. como exemplo, temos as frutas, vegetais, carnes, leite e derivados, ovos, entre outros.
já os alimentos não perecíveis têm menor concentração de água e passam por um processo de industrialização maior. isso faz aumentar a validade para consumo. arroz, feijão, macarrão, café, açúcar fazem parte desse grupo. por durarem mais tempo, eles podem ser comprados em maiores quantidades e serem consumidos ao longo de alguns meses. especialmente quando são conservados de acordo com as instruções da embalagem, como em local fresco e livre da incidência de luz solar.
apesar de serem pouco falados, eles estão muito presentes no nosso dia a dia. eles estão no meio termo entre os perecíveis e não-perecíveis. o que o difere é a passagem por algum método de conservação para que suas propriedades sejam mantidas até o consumo.
eles são aqueles que estão em conservas, alimentos pré-cozidos, desidratados, entre outros. alimentos in natura como batata, beterraba e mandioca também são considerados semi-perecíveis. isso porque tem cascas mais resistentes que protegem os alimentos e aumenta sua durabilidade.
apesar de serem os alimentos com prazo de validade menor e com os quais devemos ter mais atenção na conservação, os alimentos perecíveis são também aqueles que devem estar sempre e em maior quantidade em nossa rotina alimentar. por se tratar de alimentos mais frescos, eles contêm maior quantidade de vitaminas, fibras e minerais e não tem uma grande quantidade de conservantes e aditivos.
mas é importante ressaltar que também precisamos dos alimentos não perecíveis para uma alimentação saudável e equilibrada. eles são extremamente importantes para a nutrição humana como é o caso do arroz, feijão, grãos e macarrão.
além disso, esses alimentos são ricos em carboidratos e proteínas que auxiliam na sustentação e nutrição do corpo.
cada um dos alimentos perecíveis tem seu próprio modo de conservação. por isso, é importante embalá-los separadamente e ficar atento à temperatura e condições de armazenamento. assim, eles vão durar mais tempo e prontos para o consumo.
guardar os alimentos já higienizados e em porções separadas na geladeira também é ideal para aumentar o tempo de conservação. locais frescos e sem incidência de luz solar também são ótimos locais de armazenamento.
uma boa dica para evitar o desperdício de alimentos perecíveis é congelá-los. as frutas congeladas, por exemplo, podem ser consumidas posteriormente como sucos, smoothies, sorvetes e dentro de alguma receita como tortas e bolos.
pré-cozinhar e congelar alguns legumes também aumentam o tempo para o consumo. além de deixarem a alimentação cotidiana mais prática.
no caso das carnes, o ideal é separá-las em porções e congelá-las, sem tempero, assim que chegar do mercado. o prazo de validade das aves no congelador pode durar até nove meses, de carnes vermelhas até oito meses e suínas até seis meses. somente na geladeira, elas podem ficar no máximo até três dias.
como dito, eles possuem um prazo de validade maior, principalmente quando são armazenados em locais frescos e sem sol. mas isso não significa que eles não podem estragar.
quando perdem o prazo de validade, eles ficam inapropriados para o consumo. além disso, dependendo do local em que são guardados, a umidade presente no local pode aumentar a incidência de insetos e mofos.
a integridade das embalagens em que são armazenados também é muito importante nesses casos para que o alimento não seja contaminado ou estrague mais rápido.
fazer as compras deve sempre ser um ato consciente para evitar desperdícios com alimentos vencidos, mofados ou muito maduros. por isso, faça uma listinha antes de sair de casa, leve em consideração quantas pessoas moram com você e a quantidade necessária para alimentá-las.
calcule em quantos dias você deverá consumi-los e em quais refeições eles podem entrar para evitar que estraguem. o ideal é comprar os alimentos perecíveis toda semana ou a cada 15 dias para sempre ter alimentos frescos em suas refeições.
ou, quem sabe, aproveitar aplicativos que incentivam o consumo consciente e entregam exatamente a quantidade que você precisa.
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Daniella Orsi